terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Elas batem. Eles apanham

O maior levantamento sobre a violência amorosa entre os adolescentes brasileiros revela que as meninas agridem mais que os meninos. Por que elas ficaram assim?

NATHALIA ZIEMKIEWICZ, MARTHA MENDONÇA E CAMILA GUIMARÃES

No quarto do namorado da estudante carioca L.M., de 17 anos, há um buraco no armário. É resultado do arremesso de um cinzeiro, lançado por ela. O alvo não era a mobília, mas a cabeça dele. Aconteceu durante uma briga, no fim do ano passado. Eles estavam juntos havia seis meses. O namorado de L.M. implicava quando ela conversava com outros garotos ou passeava sozinha. Na véspera de uma viagem dele, ela comentou que sairia com uma amiga. Ele reclamou. “Tivemos uma discussão e, quando vi, estava atirando o cinzeiro”, diz L.M. Por sorte, a garota não tem boa pontaria. O objeto arranhou o braço do namorado e quebrou o armário. O relacionamento sobreviveu, também com arranhões. O casal ficou um tempo separado e depois reatou, em outras bases. “Ai dele se me estressar de novo”, afirma L.M. A estudante do 2o ano do ensino médio diz que parte de suas amigas tem um comportamento parecido. “Elas são mais ‘macho’ que os namorados. Xingam, empurram. Não dão mole para eles.”
A mensagem
Para os pais
Nos namoros, as adolescentes dão sinais da agressividade que pode durar toda a vida
Para a sociedade
Programas de apoio na escola ajudam a reduzir a violência entre as jovens
  
As cenas violentas do namoro de L.M. se repetem na vida de milhões de brasileiros. É o que revela o mais completo levantamento sobre agressões no namoro, realizado pelo Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli (Claves) da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro. Foram pesquisados 3.200 estudantes de 104 escolas públicas e privadas em dez Estados. A conclusão é chocante. Nove em cada dez adolescentes afirmaram praticar ou sofrer violência no namoro. E quem mais bate são as meninas. Quase 30% delas disseram agredir fisicamente o parceiro. São tapas, puxões de cabelo, empurrões, socos e chutes. Entre os meninos, 17% se disseram agressores. Essa violência não distingue situação social. Metade da amostra é das classes A e B. “As meninas estão reproduzindo um padrão estereotipado do comportamento masculino”, diz uma das coordenadoras da pesquisa, Kathie Njaine, professora do Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal de Santa Catarina. O motivo das agressões é quase sempre o ciúme e a vontade de manter o parceiro sob controle. O estudo está no livro Amor e violência (Editora Fiocruz), lançado em agosto.
G.F., estudante carioca  de 18 anos  (Foto: Guilhermo Giansanti/ÉPOCA)
Os dados do Claves não sugerem que a natureza das meninas seja mais agressiva que a dos meninos. As atitudes denunciam algo mais complexo: relacionamentos violentos, em que a agressão, física ou emocional, é o meio que os parceiros usam para se comunicar. Funciona como uma estratégia de negociação, na falta de outro tipo de diálogo. Elas dizem bater para se defender. Os meninos, para revidar. Na maior parte dos casos, ambos assumem o duplo papel de vítima e agressor. Os dados do Claves revelam essa ambiguidade: 86,8% dos entrevistados se disseram vítimas e 86,9% agressores. As meninas dizem fazer mais ameaças: 33% afirmaram insinuar destruir objetos ou arremessar algo. Entre eles, 27% relataram esse tipo de comportamento. Elas ainda recorrem ao expediente de espalhar boatos contra o parceiro e tentar afastá-lo dos amigos, prática conhecida tecnicamente como “violência relacional”. Cerca de 20% dos rapazes declararam ser vítimas dessa estratégia ardilosa. Entre as meninas, 14% sofreram com a atitude (leia o quadro abaixo).
A violência praticada pelas meninas pode não deixar marcas físicas porque elas têm menos força para machucar. Mas causa danos emocionais. “Os meninos dizem que as agressões não doem fisicamente, mas eles se sentem moralmente agredidos e humilhados”, afirma a psicóloga Queiti Oliveira, uma das autoras do estudo. Quando são eles que batem, triplica a chance de a menina sair ferida. Eles também recorrem com mais frequência à violência sexual – de beijos forçados a relações não consentidas. A sua maneira, as meninas também usam esse tipo de agressão. Quase 33% das adolescentes disseram forçar o namorado a tocá-las ou pressioná-los a transar, colocando em xeque sua virilidade.
Quase 30% das meninas dizem agredir fisicamente. Entre os meninos, 17% se dizem agressores 
A violência no namoro adolescente é um fenômeno internacional. Pesquisas estimam que entre 20% e 60% dos relacionamentos juvenis sejam baseados em agressões. Nos Estados Unidos, um em cada quatro adolescentes diz sofrer abuso físico, emocional ou sexual do parceiro. Lá também parece que as meninas fazem agressões mais frequentes, embora haja discordância sobre quem bate primeiro. “Dada a natureza diferente das agressões praticadas por meninos e meninas, é difícil compará-las para entender quem agride mais”, escrevem os pesquisadores da organização americana Centro Nacional de Recursos contra a Violência Doméstica. Outra dificuldade é estabelecer quando um clima tenso no casal evoluiu para a troca de provocações ou tapas.
Numa pesquisa em São Paulo, 22% das meninas eram agressivas. Quase o dobro dos meninos 
Ainda não se sabe se esse tipo de violência sempre existiu ou se está aumentando agora. Há poucos dados sobre o tema de 20 anos para trás. Primeiro, porque esse tipo de pesquisa costuma ser de difícil execução. Em segundo lugar, o conceito de violência é complicado de definir. É possível que o problema sempre tenha estado ali, mas só apareceu quando nossa percepção se tornou mais aguda. A valorização dos direitos humanos e o aumento do nível de educação da população nas últimas décadas deixou as pessoas cada vez mais sensíveis a nuances sutis de agressão. As ofensas verbais, hoje consideradas uma forma de ataque emocional, foram tidas por muito tempo como asperezas naturais dos relacionamentos.

É provável que parte da violência esteja ligada à mudança no papel feminino. Um levantamento com 320 adolescentes entre 10 e 19 anos, feito pelo Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), sugere que 22% das meninas atendidas têm comportamento violento contra outras pessoas (sejam meninos, amigas, pais ou professores). Esse padrão só aparece em 12% dos meninos. “Parece que, ano a ano, a agressividade entre as meninas aumenta”, afirma a socióloga Miriam Abramovay.

Num estudo coordenado por ela com 13 mil estudantes de cinco capitais brasileiras, 10% das meninas afirmaram já ter batido em alguém na escola. Segundo Miriam, para conseguir o mesmo status de liderança conferido aos homens, as meninas decidiram usar as mesmas táticas: se impor pela força. Inclusive entre elas. “A imagem de feminilidade tradicional não é mais aceita pela sociedade. As meninas competem com os meninos em tudo, no mercado de trabalho, no vestibular, na atenção de outros amigos.”

“Os garotos estão apanhando direto. Estão acuados. Como eles são mais fortes, têm medo de revidar e ficam quietos”, diz a jovem G.F., de 18 anos. Há uma semana, ela terminou um relacionamento de três anos com seu primeiro namorado. Não é a primeira vez. O casal, chamado de ioiô pelos amigos, vive rompendo e reatando por causa do temperamento explosivo de G.F. O motivo, dessa vez, foram as agressões contra o rapaz, de 19 anos. “Ele chegou a minha casa tarde depois do futebol com os amigos, sem avisar. Perdi o controle e parti para cima dele. Dei tapa, soquei, arranhei. Também o chamei das piores coisas possíveis”, diz. Segundo ela, o namorado não reagiu, apenas a empurrou para trás para se defender. G.F. diz que sua agressividade é reação ao comportamento da mãe, que, de acordo com ela, é submissa ao padrasto. “Quero tanto ser diferente que acho que meus namorados acabarão sofrendo.” G.F. diz querer evitar a atitude submissa de sua mãe. Mas acaba reproduzindo em seus relacionamentos o inverso do que vê em casa.
L.M., estudante carioca  de 17 anos  (Foto: Guillermo Giansanti)
O exemplo doméstico é considerado uma das principais causas da violência no namoro adolescente. Na pesquisa do Claves, os agressores tinham 2,6 vezes mais chances de viver em ambiente violento. De acordo com o psicólogo canadense Albert Bandura, professor da Universidade Stanford e criador da teoria da aprendizagem social, os seres humanos aprendem pela imitação. Por isso, o adolescente agressor de hoje pode ter assimilado modelos de violência no relacionamento entre os pais. Quando ele se vê em papel semelhante, reproduz o mesmo padrão de comportamento. “A criança passa a confundir violência com cuidado”, diz a psicóloga Vivien Bonafer Ponzoni, coordenadora do Núcleo de Família e Casal da Associação Brasileira de Psicodrama e Sociodrama, em São Paulo. A formação da personalidade também é abalada pelas experiências da infância. Isso pode tornar o jovem mais propenso a repetir esse tipo de comportamento. Como as relações familiares influenciam nossa capacidade de regular emoções, as pessoas que viveram em ambientes agressivos tendem a ter dificuldade de controlar impulsos, instabilidade emocional e insegurança nas relações afetivas.
Tivemos uma discussão e, quando vi, estava atirando o cinzeiro. Ai dele se me estressar de novo"
L.M .
A professora gaúcha Ana L.F., de 55 anos, diz que sua relação com o marido influenciou sua filha, hoje com 30 anos. “Amo errado desde sempre”, diz Ana. Ela agrediu pela primeira vez um namorado aos 14 anos, quando flagrou uma traição. O comportamento se repetiu durante o namoro, o noivado e o casamento com o ex-marido, pai de seus filhos. “Nossos dois filhos presenciaram vários episódios em que nos xingávamos. Tanto que criei um monstrinho. Minha filha repete meu comportamento violento e ciumento desde os 13 anos”, afirma.
Ana L.F., professora gaúcha  de 55 anos  (Foto: Ricardo Jaeger/ÉPOCA)
Reproduzir modelos domésticos não é regra.“Qualquer jovem vítima de violência no lar pode ser capaz de compreender o mal que isso lhe causa ou causou e criar laços afetivos saudáveis”, diz a socióloga Maria Cecília de Souza Minayo, pesquisadora da Fiocruz e uma das organizadoras da pesquisa do Claves. E mesmo quem sempre viveu em uma família tranquila pode se tornar um agressor. Em alguns casos, a instabilidade emocional causada pela adolescência pode ter uma parcela de culpa. “Os adolescentes passam por uma série de mudanças biológicas, hormonais, emocionais. Mas isso é transitório e tende a atenuar com as experiências de vida”, afirma o psicanalista David Leo Levisky, de São Paulo. A necessidade de parecer independente e mostrar autonomia torna os adolescentes mais suscetíveis a aceitar pressões do grupo – e a sucumbir às atitudes violentas. Uma pesquisa com mais de 1.300 estudantes, conduzida pelo psicólogo espanhol David Moreno Ruiz, pesquisador da Universidade Pablo de Olavide, em Sevilha, mostra que os jovens em busca de respeito e admiração dentro do grupo são os mais propensos a agressões.

Criei um monstrinho. Minha filha repete meu comportamento violento desde os 13 anos "
Ana L.F.
A violência no namoro adolescente tem outras consequências. Pouco importa se é para quem agride ou apanha, já que os papéis mudam a todo momento. Pesquisas revelam que a agressividade gera queda no rendimento escolar, problemas com drogas e uso abusivo de álcool, desordens alimentares e sintomas depressivos. Em um levantamento feito com mais de 5.400 estudantes do ensino médio, realizado em escolas da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, a epidemiologista Ann Coker descobriu que tentativas de suicídio podem ser frequentes. As meninas que relataram ter sido agredidas duas vezes no último ano tinham risco 50% maior de se matar. Entre os meninos agredidos, havia pensamentos suicidas, mas não tentativas.

Poucos jovens procuram ajuda para interromper o ciclo de violência. Apenas 3,5% dos entrevistados pelo Claves afirmaram ter buscado apoio de psicólogos. A principal razão é desprezarem a importância das agressões dentro do namoro. Para eles, violência doméstica é algo de gente adulta e casada. A pedagoga americana Sandra Stith, diretora do Programa de Terapia Familiar e de Casal da Universidade do Estado do Texas, compara o erro de percepção à relação dos adolescentes com a bebida. “Os jovens consideram normal se embebedar. Mas, se veem um adulto bêbado, consideram que ele tem um problema com o álcool”, diz Sandra. Ela está pesquisando os efeitos da violência sofrida pelos meninos. Contribui para isso o fato de os jovens considerarem o principal estopim das brigas – o ciúme – como um sentimento positivo. “No namoro adolescente, a demonstração de ciúme costuma ser vista como sinal de amor. Só que as restrições vão crescendo – de patrulhar o celular do namorado a proibir a saída com os amigos”, diz o psicólogo Carlos Eduardo Zuma, do Instituto Noos, de prevenção à violência doméstica do Rio de Janeiro. “Se você aceita como algo natural, não importa se como vítima ou autor, a tendência é que piore com o tempo.”

O melhor caminho para pacificar essas relações é a educação. A tarefa começa com os pais. “O que pode ou não fazer em um namoro é uma questão moral, e o exemplo vem de casa”, afirma a psicóloga Teresa Helena Schoen, da Unifesp. Parte da responsabilidade é da escola, que deve identificar o problema. O México criou em 2008 um programa de prevenção à violência, aplicado em 500 escolas do ensino médio. O programa, chamado Escolas para a Igualdade, nasceu para combater a violência contra a mulher. Logo no primeiro ano, foi identificado que o abuso sexual e as agressões físicas entre meninas eram comuns. As escolas passaram a abrir aos sábados para atividades educativas e culturais que envolvem pai, mãe, aluno e professor. Também foi criado um canal para ouvir as queixas dos estudantes. Isso ajuda a identificar casos de violência, que ganham acompanhamento psicológico. Cerca de 60% dos jovens que participam do programa dizem que suas relações com pais, professores e colegas melhoraram. E 56% dizem que aprenderam a reconhecer uma situação de violência dentro da escola. Pode parecer um tímido avanço. Mas é o passo fundamental para construir relações mais saudáveis e pacíficas.

Fonte
http://revistaepoca.globo.com/vida/noticia/2011/10/elas-batem-eles-apanham.html

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Ciúmes ao extremo

O ciúme de uma mulher chegou ao extremo na manhã desta quinta-feira (27) em Curitiba. Jaqueline Almeida é acusada pelo marido de atear fogo na residência onde o casal vivia com a filha pequena. A casa fica nas moradias Santa Rita, região do bairro Tatuquara.
O fogo começou de manhã e o Corpo de Bombeiros enviou três caminhões para o local, no entanto, só conseguiram evitar que as chamas atingissem as casas vizinhas. A residência do casal ficou completamente destruída.
O frentista José Carlos Pires Silveira, 32 anos, confirmou à que sua mulher teria ateado fogo na casa. “Só pode ser coisa do diabo. Ela me acusa de ter um caso com a minha chefe, mas isso não tem cabimento”, disse Silveira.
Ainda de acordo com o frentista, ele Jaqueline tiveram um discussão pela manhã. “Foi uma briga feia, mas não imaginava que ela faria isso. Fui trabalhar e mais tarde fui avisado do fogo”, afirmou. Ele conta que os móveis da casa eram novos. “Tínhamos acabado de comprar tudo”. Jaqueline fugiu levando a filha do casal.
Fonte: Paraná Online

Opiniao: Enquanto as pessoa acharem que somos posse um do outro isso aconteceram com freqüência . Somos pessoas em convívios sociais passiveis de se enganar!!!
 

quinta-feira, 14 de abril de 2011

V... envenenada

Mulher passa veneno na vagina para matar marido durante sexo oral

Uma ocorrência incomum foi registrada no 4º Distrito Policial de São José do Rio Preto (SP), na última semana. Trata-se de “averiguação de tentativa de homicídio”. O inusitado da história é o teor da denúncia: um homem procurou a polícia e contou que após uma briga a mulher passou uma substância tóxica (veneno) da vagina e o convidou para sexo oral.

Esperto, o maridão deu uma cheiradinha no produto antes de saborear o veneno e desconfiou da intenção perversa da mulher. A ocorrência foi registrada pelo delegado Walter Colacino Júnior, que diante da versão inusitada, determinou a apuração dos detalhes do caso antes de adotar qualquer providência.

(Nota: Agora ate pra ter lazer tem q se pensar onde vc vai meter a boca rsss)!!!

sábado, 12 de março de 2011

DVD pirata no Brasil custa o preço de um original nos EUA

Estudo feito por instituto norte-americano mostra que impacto da compra de DVDs para o brasileiro pesa muito mais no bolso do que para um estadunidense.
 
Preço dos produtos no Brasil ainda está acima do aceitável
 
Dados publicados pelo SSRC – sigla americana para Conselho de Pesquisa em Ciências Sociais – apontam que o brasileiro paga por um DVD pirata o mesmo valor que pagaria por um produto original caso morasse nos Estados Unidos.

A conclusão é parte do estudo intitulado “Media Piracy in Emerging Economies” – Pirataria em mercados emergentes, em tradução livre – e levou em consideração valores de mercado praticados em 2008.

Para que os valores representassem exatamente o padrão econômico do brasileiro, os preços dos produtos sofreram reajustes e foram analisados tomando como base o impacto de cada um deles no orçamento. Assim, um DVD de US$ 3,50, por exemplo, teve o custo ajustado para US$ 20.

Ou seja, enquanto um norte-americano compra um DVD original por US$ 24, o brasileiro precisaria gastar US$ 20, quase o mesmo valor, para adquirir um produto pirata. Assim como o Brasil, Rússia e África do Sul também apresentaram índices semelhantes.

A pesquisa também levou em consideração o preço de softwares. Em 2009, o Microsoft Office 2007: Home and Student custava US$ 149 nos EUA. Analisando-se o poder de compra do usuário brasileiro, o impacto no orçamento para comprar o mesmo produto por aqui seria de US$ 621.

A pesquisa do SSRC conta com o apoio do Instituto Overmundo e do Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV. O relatório final cita ainda alguns sites e serviços que contribuem para a pirataria no Brasil, como a extinta comunidade “Discografias”, do Orkut, e os sites legendas.tv e InSubs.

Leia mais no Baixaki: http://www.baixaki.com.br/tecnologia/9053-dvd-pirata-no-brasil-custa-o-preco-de-um-original-nos-eua.htm#ixzz1GO0Q4rhk

quinta-feira, 10 de março de 2011

Americana descreve em livro polêmico relação com pedófilo iniciada aos 7 anos

Aos sete anos, a americana Margaux Fragoso conheceu Peter Curran, 51, em uma piscina pública de Nova Jersey. Ele depois convidou a menina e sua mãe para visitarem a casa dele, onde Margaux se encantou com brinquedos, livros e, sobretudo, com a companhia de Peter.

A relação de ambos durou 15 anos e é contada no polêmico livro Tiger, Tiger, que despertou a atenção da crítica literária pela crueza como Margaux, hoje com 31 anos, descreve sua relação com o pedófilo. Peter era “um companheiro de brincadeiras, um pai, um amante e um captor”, tudo ao mesmo tempo.

“Li que os pedófilos racionalizam o que fazem ao pensar que é consensual mesmo que eles usem a coerção”, diz Margaux no livro.

“Passar tempo com um pedófilo é como estar drogado. É como se eles (pedófilos) fossem crianças também, mas com um conhecimento que as crianças não têm. Eles conseguem fazer o mundo de uma criança... incrível, de alguma forma. E, quando isso acaba, é como parar de usar heroína e, por anos, elas (as crianças) não conseguem parar de perseguir o fantasma dessa sensação.”

Família

A relação entre Margaux e Peter era facilitada pelo fato de que a menina vinha de uma família desestruturada: a mãe, com problemas mentais, é descrita como “devotada”, mas incapaz de cuidar da filha.

O pai, alcoólatra, chegou a impedir as idas de Margaux à casa de Peter, suspeitando das segundas intenções dele, mas acabou cedendo.

O primeiro contato sexual teria ocorrido quando a menina tinha oito anos. Margaux se lembra também de passeios, das brincadeiras em que eles personificavam animais – ela era o tigre – e de cartas escritas por Peter, prometendo a ela amor eterno.

Ao humanizar seu captor e explorar esse período da sua vida, a editora Douglas & McIntyre diz que Margaux “nos ajuda a ver como os pedófilos agem para roubar infâncias. E, ao escrever Tiger, Tiger, ela se curou de uma ferida que durou 15 anos”.

Peter (o nome é fictício) teria se suicidado aos 66 anos, dominado pela culpa e pelo medo de perder Margaux, que, mais velha, mudou sua percepção do relacionamento.

Críticas

As vívidas descrições do mundo de Margaux e Peter despertaram críticas variadas. Para alguns, o texto se assemelha a pornografia infantil. Uma resenha diz que a parte que descreve o primeiro contato sexual de ambos “é talvez a coisa mais indecente publicada em qualquer livro importante da última década”.

Em entrevistas, a autora defende que o livro ajuda o público a identificar as “táticas” usadas pelos pedófilos. “Eles são bonzinhos para ganhar confiança”, disse ela.

Uma crítica no New York Times diz que Tiger, Tiger “força o leitor a conhecer Curran tanto como o objeto do amor de uma menininha quanto um criminoso sexual que cultiva a dependência dela”.

Sobre o processo de produção do livro, Margaux – hoje casada e mãe de uma filha – diz que, como escritora, ela sabia que tinha que ver o lado real de Peter. “Era difícil aceitar isso, porque a criança dentro de mim queria acreditar em outra coisa, mas a minha parte adulta diz: ‘Não, sinto muito. Ele não é uma boa pessoa. É um monstro’”, disse ela ao jornal The Globe and Mail.

Fonte: http://www.bbc.co.uk

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Bruna Surfistinha o filme

Estreio essa semana um O filme Bruna surfistinha.

Bruna Surfistinha conta a história da jovem Raquel (Deborah Secco), filha de classe média paulistana que um dia sai de casa e toma uma decisão surpreendente: virar garota de programa. Em pouco tempo, Raquel se transforma em Bruna Surfistinha e passa a ser uma celebridade nacional, contando sua rotina em um blog na internet.
Caso o video acima nao carregue visete: http://www.youtube.com/watch?v=8FKuCSA2c0U&feature=player_embedded

Eminem supera Lady Gaga como artista preferido no Facebook

É oficial: Eminem é o artista vivo de quem mais pessoas no Facebook dizem que gostam.

O rapper de Detroit superou Lady Gaga esta semana nesse quesito. No momento há 28.883.000 pessoas que afirmam gostar dele, contra 28.872.000 que dizem gostar de Lady Gaga.

Eminem, 38 anos, vem recebendo ultimamente em média meio milhão de adeptos por dia, segundo a Famecount. A continuar neste ritmo, em breve ele deve superar Michael Jackson como o artista "preferido" no Facebook, já que o Rei do Pop conta atualmente com 29,1 milhões de indicações.

Mas, no quadro mais amplo de influência nas redes sociais, Lady Gaga está muito à frente de Eminem em matéria de seguidores no Twitter, com 5 milhões a mais que o rapper, que também passa por longos períodos de obscuridade.

Esta semana Eminem alcançou a marca de 1 bilhão de vezes em que suas músicas foram tocadas no YouTube, tornando-se com isso apenas o terceiro artista a conseguir esse feito.

Ele perde para Lady Gaga e Justin Bieber nesse quesito, estando atrás dos dois por uma diferença de 190 milhões e 340 milhões de vezes, respectivamente, em que suas músicas foram tocadas.

Fonte: folha on line